Os metais puros encontram grande aplicação na fabricação de componentes industrializados, e são formados por substâncias simples. Entretanto, nos processos produtivos destes metais, normalmente são introduzidas algumas substâncias estranhas, às quais denominam-se “impurezas” quando em quantidades muito pequenas, que normalmente variam de 0,01 a 0,1% e não afetam as propriedades do metal, desde que mantidas em certo limite.
No entanto, existem casos em que um ou mais elementos químicos são adicionados propositalmente a fim de obter propriedades específicas em determinado metal, que é utilizado em aplicações específicas, e nestes casos o composto formado (metal [em composição majoritária] + um ou mais elementos adicionados [metal ou não metal]) é denominado liga metálica. Alguns exemplos de ligas metálicas são: o latão, que é uma mistura de cobre e zinco; o bronze, que é uma mistura de cobre e estanho; o aço, uma mistura de ferro e carbono.
A adição destes elementos de liga em determinadas proporções visa ampliar ou diminuir certas propriedades de aplicação da liga metálica, em comparação às propriedades que se obteriam com o metal puro, tais como: dureza, resistência, ductilidade, fragilidade, tenacidade etc. Dessa forma, na maior parte das suas aplicações, os materiais metálicos encontram-se sob a forma de ligas metálicas.
Texto produzido a partir de: Apostila Noções de Metalurgia, Prof° Carlos Jerônimo, curso técnico em Laboratorista industrial, 2008. Escrito em: 09/12/10, às 19:31
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