Uma vez utilizado e desprezado, o alumínio, assim como outros materiais, pode ser recuperado para alguma forma de aproveitamento, seja para a reutilização funcional ou artesanal, seja para a reciclagem de matérias-primas.
O alumínio, que faz parte do lixo seco, é reciclado por indústrias. Desta forma, o primeiro passo para o processo de reciclagem é a coleta dos "lixos" feitos por alumínio, como latinhas de refrigerantes, peças de carro, armações de janelas, entre outros. Uma vez realizada a separação, o material será limpo e transformado em fardos, que nada mais são do que blocos de materiais compactados.
A seguir, a sucata, composta pelas sobras de processos industriais e os produtos de vida útil descartáveis e que servirá de matéria-prima para o processo em questão, será transportada para as fábricas de reciclagem, aonde os fardos serão desenfardados e quebrados em pedaços menores, voltando a ser praticamente latas e peças usinadas. Então, será realizada uma nova triagem, agora com um separador eletromagnético que removerá os metais não ferrosos que possam estar associados ao alumínio. Depois, o material será picotado e uma nova separação magnética será feita e uma peneira vibratória removerá a terra, areia e outros resíduos. Finalmente, um separador pneumático, por meio de jatos de ar, separará possíveis papéis, plásticos e outros materiais que possam estar vinculados ao alumínio.
Assim, o alumínio será posteriormente armazenado e encaminhado à decapagem ou a um forno, onde haverá a retirada de tintas e vernizes que estão nos pedaços de alumínio e, só então, ele será levado a outro forno, de fusão, e a sucata será por fim refundida utilizando-se sais fundentes como o cloreto de potássio e o cloreto de sódio. O metal líquido será separado em cadinhos, espécie de tigela onde os metais fundem, e serão, enfim, transformados em chapas prontas para virarem novos produtos.
Há também outra técnica para efetuar a reciclagem do alumínio. Trata-se de um novo forno que aplica a tecnologia do plasma térmico, capaz de transformar energia elétrica em energia térmica com grande eficiência, sem a utilização do oxigênio e, assim, sem a necessidade de se utilizar os sais fundentes para obter maior aproveitamento.
O alumínio reciclado recebe a denominação de Alumínio Secundário.
Texto produzido a partir de: http://ciencia.hsw.uol.com.br/aluminio5.htm, acessado em 09/12/10, às 11:12; http://ciencia.hsw.uol.com.br/aluminio6.htm, acessado em 09/12/10, às 11:20 hrs; Apostila Noções de Metalurgia, Prof° Carlos Jerônimo, curso técnico em Laboratorista industrial, 2008.
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