Se o reuso do resíduo polimérico não é prático ou econômico, é possível fazer uso de seu conteúdo energético através da incineração. No Japão, por exemplo, os resíduos sólidos urbanos são pré-separados em materiais combustíveis e não combustíveis para serem incinerados.
O conteúdo de energia dos polímeros é alto e muito maior que de outros materiais. O valor calórico de 1 kg de resíduo polimérico é comparável ao de 1 L de óleo combustível e maior que o do carvão. Além da economia e da recuperação de energia, com a reciclagem ocorre ainda uma redução de 70 a 90% da massa do material, restando apenas um resíduo inerte esterilizado.
Assim, a recuperação da energia contida nos plásticos através de processos térmicos consiste na reciclagem energética. Ela distingue-se da incineração por utilizar os resíduos plásticos como combustível na geração de energia elétrica. Já a simples incineração não reaproveita a energia dos materiais.
Embora seja vantajosa, a reciclagem energética apresenta alguns inconvenientes: os polímeros que contenham halogênios (cloro ou flúor) em suas cadeias podem liberar HCl ou HF; os polímeros que contém nitrogênio em sua estrutura, por sua vez, liberam NOx e, além disso, na combustão pode ocorrer a liberação de metais, compostos orgânicos provenientes de tintas, pigmentos, cargas ou estabilizantes presentes nos polímeros.
Embora seja vantajosa, a reciclagem energética apresenta alguns inconvenientes: os polímeros que contenham halogênios (cloro ou flúor) em suas cadeias podem liberar HCl ou HF; os polímeros que contém nitrogênio em sua estrutura, por sua vez, liberam NOx e, além disso, na combustão pode ocorrer a liberação de metais, compostos orgânicos provenientes de tintas, pigmentos, cargas ou estabilizantes presentes nos polímeros.
Texto produzido a partir de: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422005000100014, acessado em 08/12/10, às 20:11
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